Queridos Leitores ...


"Brincar com crianças não é perder tempo, é ganhá-lo; se é triste ver meninos sem escola, mais triste ainda é vê-los sentados enfileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para a formação do homem."
( Carlos Drummond de Andrade )

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

OFICINA DE JOGOS – Para aulas de Português;


JOGO DA COESÃO E COERÊNCIA

 Organização da classe
- Posicionar a turma em circulo 
 Capacidades a serem trabalhadas
- Assimilar que uma frase nasce da junção de diferentes palavras 
- Desenvolver a coerência e a coesão, trabalhando com o conceito de frase. 
 Material
- Quatro cubos com seis palavras cada (para cada cubo seis embalagens tetra pak de leite)
- Fita adesiva larga
- Fita adesiva colorida
- Palavras impressas (cubo 1- artigos e pronomes, cubo 2 – substantivos, cubo 3 – verbo de ligação, cubo 4 – adjetivos).  
 
Clique na imagem para salvar no seu computador as palavras do jogo



Desenvolvimento
- Posicionar a turma em círculo  
-Escolher em cada momento quatro alunos para jogarem os dados simultaneamente
- Ler com eles as palavras sorteadas
- Questioná-los sobre como ordená-las para formar uma frase
- Permitir que variem os vocábulos em gênero, número e grau
- Após a estruturação de cada frase, outro grupo deverá jogar os cubos novamente, o que deve acontecer respeitando-se o nível de envolvimento e a necessidade da turma.
- Combinar com os alunos o número de frases das que foram estruturadas durante a atividade e que vão registrar em seus cadernos, cada aluno escolherá a frase de sua preferência. 

 JOGO: EU AFIRMO

Organização da classe
- Os alunos deverão ser organizados em grupos de dois ou três participantes.  
Capacidades a serem trabalhadas
- Fazer revisão de conceitos gramaticais
- Levar os alunos a desenvolver estratégias de busca e coordenação de variáveis (classe gramatical, ortografia, tonicidade)
- Fazer revisão das descobertas ortográficas realizadas ao longo do ano.
 Material
- Três marcadores
- Um tabuleiro
- Um quadro de palavras
- Folha para anotar a pontuação
 Desenvolvimento
- Os participantes sorteiam entre si a ordem dos jogadores durante o jogo
- Colocam seus marcadores no tabuleiro, no local da largada
- O tabuleiro deve ficar disposto no centro
- O primeiro jogador escolhe uma palavra do Quadro de Palavras e preenche a lacuna, se preencher corretamente, ganha dois pontos. Se errar, não ganha os pontos, mas participa do jogo com essa mesma palavra.
- O mesmo jogador joga o dado e anda o número de casas sorteado, se o último movimento desse jogador terminar em uma casa com uma afirmativa correta sobre a palavra escolhida, ele ganha os pontos indicados naquela casa.
Ex.: se a palavra for invisível, e no dado saiu o número quatro, o jogador deve planejar seus movimentos de modo que o quarto passo caia na casa “É adjetivo, ou na casa “É paroxítona”, ou na casa “Varia em Número”, ou ainda “É polissílaba”, etc.
- Quando o jogador consegue cair em uma afirmativa correta, ele ganha os pontos indicados na casa e não pode mais voltar a ela com a mesma palavra.
- Os pontos devem ser anotados em uma folha avulsa.
- Ele passa a vez ao outro jogador, que vai proceder da mesma forma.
- Quando um dos jogadores consegue chegar a três afirmativas corretas, a rodada se encerra. Os participantes escolhem novas palavras, completam a lacuna, voltam seus marcadores para a Largada e inicia uma nova rodada.
- Vence quem conseguir fazer mais pontos ao final de três rodadas.
 Regras
- O peão só pode se movimentar no sentido vertical ou horizontal, para frente ou para trás. Não vale voltar o marcador para a casa de onde ele saiu nem andar na diagonal.
- Caso um dos jogadores pare em uma afirmativa incorreta sobre a palavra escolhida, perderá 2 pontos.
- Caso o numero do dado não permita que o jogador chegue a uma casa desejada, ele poderá esperar “melhor sorte” em uma casa em branco (desde que o numero sorteado permita), permanecendo nela até conseguir um número adequado. – Uma mesma casa pode ser ocupada por mais de um jogador ao mesmo tempo.
- As palavras escolhidas no quadro de palavras são eliminadas.  
 





Para visualizar melhor e copiar, clique na imagem para ampliar.
  

JOGO DAS PALAVRAS

 Organização da classe
- Os alunos deverão ser organizados em grupos de três participantes
 Capacidades a serem trabalhadas
- Praticar e fixar a classificação de palavras quanto à sílaba tônica.
 Material
- Três marcadores
- Um tabuleiro
- Fichas de palavras
 Desenvolvimento
- Os participantes devem fazer um sorteio pra decidir quem inicia a jogada
- O tabuleiro deve ficar disposto no centro
- As fichas com as palavras devem estar com as faces voltadas para baixo
- Em cada rodada um participante tira uma ficha e lê para o grupo
- Cada participante deve dizer qual é a classificação da palavra (oxítona, paroxítona ou proparoxítona)
- Quem acertar a classificação anda uma casa no tabuleiro
- Ganha quem completar a volta no tabuleiro em primeiro lugar.
 Observações:  
Este jogo pode ser adaptado para trabalhar diferentes classificações de palavras e em diferentes anos e ciclos:
- Polissílaba, trissílaba, dissílaba e monossílaba
- Masculino e feminino
- Singular e plural
 






quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Jogo Simbólico

No fazer lúdico a criança passa a explorar o mundo para entendê-lo melhor. Sua maneira de realizar esta exploração vai ocorrer através do faz-de-conta, presente no jogo simbólico, o qual permite que ela dê enfoque nas diversas experiências que costuma vivenciar no dia-a-dia.
É por meio das representações simbólicas que as crianças irão compreender as situações conflitantes, como as dos papéis sociais estabelecidos, por exemplo, pai, mãe, filho, profissional, etc.
Por meio desta imitação representativa a criança aprende a lidar com regras e normas sociais, desenvolvendo a capacidade de interação e aprendendo a ter e lidar com os limites.


terça-feira, 6 de novembro de 2012

Lúdico na Música

       A música possui um papel muito importante na educação das crianças. Ela contribui para o desenvolvimento psicomotor, sócio-afetivo, cognitivo e linguístico, além facilitar o processo de aprendizagem. A musicalização favorece o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico,   imaginação, memória, concentração, atenção, socialização, afetividade e auto-estima. E, atualmente, se encontra amparada por lei:
          A Lei nº 11.769, publicada no Diário Oficial da União no dia 19, altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) —  e torna obrigatório o ensino de música no ensino fundamental e médio. O art. 26 da Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar acrescido do seguinte § 6o: 
        § 6o A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente curricular de que trata o § 2o deste artigo.” 

Construção de Instrumentos Musicais: 




RECO-RECO


Materiais:
Uma garrafa de água de 5 litros, uma cana, canetas de plástico que já não escrevam e uma rolha ou a própria tampa da garrafa

Execução:
Cortas as pontas das canetas e retiras o filtro onde a tinta fica embebida (se sujares as mãos nesta operação, podes utilizar um algodão embebido em lixívia para as limpar). Com a cola de contacto (se não sabes utilizar esta cola, não te esqueças de ler as instruções do fabricante) faz a junção das canetas às reentrâncias do garrafão de água. Se passares a cana dum modo ritmado pelas canetas (não te esqueças de que a cola deve estar bem seca antes de tocares), logo ouvirás o som do teu Reco-Reco. No entanto se rachares a cana numa das extremidades o som é mais claro e forte. Se colares a cana à rolha ou à tampa do garrafão é uma sugestão que te dou para a cana ficar arrumada quando não utilizas o teu Reco-Reco.




CÍTARA



Materiais:
Caixa de sapatos de cartão forte, 2 ripas de pinho (30 x 3 x 1 cm), 8 camarões, 3 ripas de pinho (30 x 1 x 1 cm), 8 parafusos de 2 cm de comprimento, 60 cm de arame e fio de nylon de 1mm e 0,5 mm (2 metros de cada -pode ser fio de pesca).

Execução:
Faz um orifício redondo na tampa da caixa de sapatos (a boca ou abertura musical). Reforça a parte debaixo da caixa de cartão, com as ripas maiores. Podes colá-las ou pregá-las. Estas servem de reforço aos furos que vais fazer para aplicares os parafusos e camarões. Para aumentar a resistência da estrutura cola a tampa à parte de baixo. Fazes agora 8 furos equidistantes nos topos da caixa de cartão, que devem furar também a madeira. Neles enroscas, dum lado os parafusos e do outro os camarões. Na parte superior da Cítara, o tampo nos cordofones, tens de colocar dois apoios de cordas e um cavalete móvel, que fica no meio destes. Os pontos de apoio de uma corda devem ser finos e duros. Por esse facto, deves colocar sobre estes, um arame. A técnica é simples: com um serrote, fazes um rasgo ao correr da madeira, que serve de sulco para que o arame não se desloque. Finalmente vais colocar as cordas de nylon. As mais grossas, para as notas mais graves e as mais finas para as outras. O cavalete do meio deve ter uma inclinação de cerca de 60 graus e ficar o mais próximo possível dos carrilhões (os camarões). Deves afinar a tua Cítara, comparando as notas com as de outro instrumento, como um Orgão Electrónico ou uma Flauta de Bisel.

Como tocar:
As cordas na Cítara são beliscadas com uma palheta, igual à das violas eléctricas. A palheta, normalmente, é um pequeno triângulo de plástico. Procura no teu livro de música, modinhas simples, que tenham a extensão de uma oitava. Não te esquecendo de tocar todos os dias. Os grandes músicos, quando começaram, precisaram de trabalhar muito, para conseguirem a precisão desejada. Trabalha e vencerás.



PANDEIRO



Materiais: 1 prato de vaso, 8 tampinhas achatadas e arame

Como fazer
1- Abra quatro fendas nas laterais do prato de vaso, usando uma serrinha manual (dando um espaço de 8 a 10 cm entre uma fenda e outra).
2- Com um prego, faça um furo acima e um abaixo de cada fenda.
3- Fixe um pedaço de arame nos furos de cima e perfure o meio das tampinhas achatadas de garrafa.
4- Prenda o arame nos buracos de baixo, fixando bem as tampinhas.


Dicas: http://nomundodascriancas.blogspot.com.br/2010/05/instrumentos-musicais-reciclados.html


segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Lúdico na Geografia



Dica: http://professorphardal.blogspot.com.br/

Sobre o Espaço e o Tempo Destinado ao Brincar em Sala de Aula




O brincar, como já vimos, é um fator muito importante na aprendizagem, o mesmo traz inúmeros benefícios quando utilizado de forma adequada.
É notável que na Educação Infantil o espaço destinado ao brincar é mais amplo e o tempo é maior, além da ampla variedade de brinquedos. A aprendizagem, nesta etapa, é voltada para uma metodologia lúdica. Portanto, o brincar é explorado todos os dias.
A partir do Ensino Fundamental, percebe-se que este espaço e tempo tornam-se restritos. As crianças ficam mais tempo sentadas e em muitos casos, as mesmas brincam somente no recreio.
Fortuna (2000, pg.130) explica que, “só se brinca na escola se sobrar tempo ou na hora do recreio, sendo que estes momentos correm, permanentemente, o risco de serem suprimidos, seja por má conduta, seja por não ter feito a tarefa de casa ou ainda por não ter dado tempo. Às vezes, a supressão do recreio se estende a hora da merenda, e mesmo que esta não seja, a priori, uma atividade lúdica, representa um momento prazeroso diferenciados das tarefas tipicamente escolares, onde um rasgo de espontaneidade é possível.
Portanto, é necessário que o brincar, o jogo e a brincadeira estejam agregados aos conteúdos a serem desenvolvidos para que faça sentido e tenha significado.

FORTUNA, Tânia Ramos. Planejamento em destaque: análises menos convencionais. 3ªed. Porto Alegre: Mediação, 2000.

domingo, 4 de novembro de 2012

Para Refletir...

   


       A ludicidade constitui um traço fundamental das culturas infantis. Brincar não é exclusivo das crianças, é próprio do homem e uma das suas atividades sociais mais significativas. Porém, as crianças brincam, contínua e abnegadamente. Contrariamente aos adultos, entre brincar e fazer coisas sérias não há distinção, sendo o brincar muito do que as crianças fazem de mais sério.

DELGADO, Ana Cristina Coll. Infâncias: cidades e escolas amigas das crianças. Porto Alegre: Mediação. 2007, p.121.